Evocação 28 Fev

Evocação do Sismo de 28 de Fevereiro de 1969

Completam-se em 28 de fevereiro de 2019 cinquenta anos sobre a ocorrência do sismo que no século passado, a seguir ao sismo de Benavente de 1909, causou danos mais importantes no território continental.

28 de fevereiro 2019 14h30 – entrada livre
Sessão pública sobre “O Risco Sísmico em Portugal”
Auditório Paços do ConCelho Séc. XXI Câmara Municipal de Lagos

O sismo de 28 de fevereiro de 1969 teve epicentro na zona do banco de Goringe (a sudoeste do cabo de S. Vicente), uma magnitude estimada em 7.9, uma intensidade máxima entre VII e VIII e sentiu-se em todo o país com maiores danos no barlavento algarvio, causando um número não determinado de mortos (referências apontam para treze mortes, embora apenas duas devido aos efeitos diretos do sismo).

Foi o último sismo a provocar danos importantes e vítimas em Portugal continental, causando o pânico entre a população, o colapso de algumas estruturas, cortes nas redes elétrica e telefónica, tendo portanto ficado gravado na memória de todos os que o sentiram, embora a consciência coletiva sobre o risco sísmico se dilua com o tempo, pelo que o assinalar desta efeméride é importante para recuperar essa perceção.

A Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica (SPES), a Associação Portuguesa de Meteorologia e Geofísica (APMG) e a Câmara Municipal de Lagos decidiram promover uma sessão evocativa do sismo, visando a sensibilização da população e a chamada de atenção para o risco sísmico em Portugal, envolvendo quem tem responsabilidades no estudo, definição e implementação de medidas que garantam a minimização deste risco. 

Programa

Abertura dos trabalhos
Maria Joaquina Matos, Presidente da Câmara Municipal de Lagos

Contribuição da Geofísica para a minimização do risco sísmico
Olavo Rasquinho (em representação da Associação Portuguesa de Meteorologia e Geofísica)

Contribuição da Engenharia para a minimização do risco sísmico
João Azevedo (Presidente da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica)

A perigosidade sísmica em Portugal
Miguel Miranda (Presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera)